Promiscuidades
A leitura disto no Público on-line vem acentuar o clima de desconforto com que se olha para a vida política e institucional portuguesa. Uma coisa ressalta já com excessiva evidência: há muita promiscuidade entre o poder político e as instituições de justiça. O poder político tem demasiadas possibilidades de nomear e desnomear, interferir e orientar o curso da justiça. Se eu não quero uma república de juízes, também não quero que a Justiça possa ser controlada pelos executivos. O parlamento faria bem em seguir a sugestão do juiz Santos Cabral, chamá-lo e ouvi-lo. Se há alguém que merece respeito e cuja palavra seja credível é o juiz Santos Cabral, cuja demissão de director nacional da Polícia Judiciária nunca foi bem explicada.
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