Nada sei da margem
Edward Hopper - The Wine Shop
Nada sei da margem
que sombreia o rosto,
nem em que impura fonte
hei-de beber o vinho
que escorre desse mosto.
Apenas canto
e oiço a tua voz fatal
no dia que desliza
e pela noite semeia
a luz de um vendaval.
E se nada tiver remédio,
o céu será deserto.
Mas, sobre a água, a ponte:
talvez do longe
ela faça o mais perto.
que sombreia o rosto,
nem em que impura fonte
hei-de beber o vinho
que escorre desse mosto.
Apenas canto
e oiço a tua voz fatal
no dia que desliza
e pela noite semeia
a luz de um vendaval.
E se nada tiver remédio,
o céu será deserto.
Mas, sobre a água, a ponte:
talvez do longe
ela faça o mais perto.
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