Da razão e da adrenalina
Claro que não há problema nenhum em uma mulher não muçulmana, para não falar já das muçulmanas, em casar com um muçulmano. Por exemplo, o marido se se cansar da feliz escolhida basta dizer três vezes «eu te repudio» (isto é um verdadeiro descanso). Já a mulher, se quiser ver-se livre do marido, tem de invocar uma razão. Daqui se conclui o seguinte: 1. No Islão os homens estão dispensados de usar a razão, mas as mulheres precisam de uma razão adicional; 2. O cardeal Policarpo bem sabia o que estava a dizer, ao aconselhar as jovens enamoradas pelos D. Juans maometanos a usar a razão (pensar duas vezes). É uma questão de treino. Mas se a razão da jovem, ou a falta dela, a inclinar para a consumação do acto, então pode jogar na lotaria (ou na roleta russa como no filme O Caçador, de M. Cimino) e fazer uma viagem à terra natal do eleito. Segundo um xeque não identificado, contactado pelo Público, «se a mulher viajar para o país do marido "o que pode acontecer depende das famílias", explica o xeque. "Se forem mais conservadoras, ela poderá ter que seguir um estilo de vida mais tradicional".» Portanto, eu antevejo já o gozo adicional da feliz rapariga tentando antecipar se a família do cônjuge é conservadora ou não. Não há nada como a adrenalina.
2 comentários:
Bem observado!
Tem razão.
jlf
Eu teria dito a mesma coisa a filhas minhas, se as tivesse: Pensem duas vezes. É triste, mas é verdade...
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