Fethullah Gülen
Os ocidentais interrogam-se: quem é Fethullah Gülen? No dia 23 de Junho, as revistas Foreign Policy (americana) e Prospect (britânica) anunciaram a sua eleição como o mais influente intelectual do mundo. Foi votado de forma esmagadora num inquérito online, entre 100 personalidades previamente escolhidas. Na ficha de apresentação, Gülen era definido como um dos rostos do islão moderado, mas acusado pelos detractores de ameaçar a ordem secular turca.
É um homem poderoso. Não se limita a ser um líder religioso que quer conciliar o islão com a democracia e a modernidade ocidental, refazer a imagem do nacionalismo turco e ancorá-lo na Europa, opondo-se frontalmente ao fundamentalismo e ao islamismo político. Dirige um movimento cuja coluna vertebral são centenas de escolas e universidades - na Turquia, mas também da África à Rússia, da Europa à China, com uma particular implantação nos países turcófonos da Ásia Central. Tem a sua própria base financeira e uma extensa rede mediática, jornais, televisões, revistas, em que colaboram muitos seculares liberais. O seu movimento foi comparado à Opus Dei.
Não prega numa mesquita, difunde directamente o seu ensino num site na Internet. É um dos inspiradores da viragem secular e europeísta dos pós-islamistas do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP), de Recep Tayyip Erdogan. [Ler todo o artigo “O sufi que passou a ser o intelectual mais influente do mundo” de Jorge Almeida Fernandes, no Público]
É um homem poderoso. Não se limita a ser um líder religioso que quer conciliar o islão com a democracia e a modernidade ocidental, refazer a imagem do nacionalismo turco e ancorá-lo na Europa, opondo-se frontalmente ao fundamentalismo e ao islamismo político. Dirige um movimento cuja coluna vertebral são centenas de escolas e universidades - na Turquia, mas também da África à Rússia, da Europa à China, com uma particular implantação nos países turcófonos da Ásia Central. Tem a sua própria base financeira e uma extensa rede mediática, jornais, televisões, revistas, em que colaboram muitos seculares liberais. O seu movimento foi comparado à Opus Dei.
Não prega numa mesquita, difunde directamente o seu ensino num site na Internet. É um dos inspiradores da viragem secular e europeísta dos pós-islamistas do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP), de Recep Tayyip Erdogan. [Ler todo o artigo “O sufi que passou a ser o intelectual mais influente do mundo” de Jorge Almeida Fernandes, no Público]
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