O apoio ao Zimbabué
O veto imposto, no Conselho de Segurança da Nações Unidas, pela China e Rússia a sanções ao Zimbabué mostra, pelo menos, duas coisas. A primeira diz respeito à visão da democracia que essas potências possuem. Toda a tragédia que afecta o povo do Zimbabué é-lhes completamente indiferente, bem como a verdade das eleições que culminaram com a «vitória» de Mugabe. Mostra também, mais uma vez, que China e Rússia possuem as suas próprias agendas políticas e que aspiram a exercer um papel na cena internacional que as aproxime, cada vez mais, dos EUA. Será apenas um primeiro passo até se erguerem como grandes senhores da política global. Apesar de esperado, este veto é mais um sintoma da fragilidade do Ocidente e do valor da democracia na arena mundial. O Zimbabué é apenas o pretexto.
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