22/11/08

Wagner -- Götterdämmerung -- Hagen's Watch (Salminen)

Uma ópera em honra da banca portuguesa.

1 comentário:

maria correia disse...

Ora não poderia haver tema mais apropriado à situação da banca portuguesa e não só; pelos Estados Unidos e por toda a Europa se passa o mesmo. Nem outra coisa seria de esperar. O que foi inusitado foram as primeiras afirmações de Sócrates, a seguir aos primeiros dias de descalabro das bancas, dizendo que os nossos bancos estavam a salvo e que não haveria problemas. O que mais choca nisto tudo, é a atitude do banco de Portugal, sempre atrás dos pobres que passaram um chequezito sem cobertura de 100 ou 200 euros, impossibilitando-lhes seja o que for, e que, depois, permite que os seus «protegés» cometam as maiores barbaridades impunemente «porque não sabia de nada»...chocante também, é o facto de serem esses mesmos pobres agora a pagar as dívidas dos grandes gestores e «engenheiros financeiros» através dos financiamentos mirabolantes que o Estado disponibiliza aos bancos. Perdi toda e qualquer confiança no sistema financeiro e bancário. A partir de agora, qualquer quantia que me seja paga através dos bancos será logo levantada. Afinal, precisamos do multibanco para quê????? Volto ao sistema antigo, e estou mesmo a pensar comprar um belo colchão para esconder o dinheiro lá de baixo. Tirarei o que for preciso quando quiser e precisar. ESte Crepúsculo dos DEuses (com pés de barro) deveria ser mesmo a sério. Acabar com isto tudo...O único a salvar-se, no Anel, seria Siegfried, aquele que ouvia o canto dos animais da floresta...coisa que nenhum destes «deuses» soube ouvir.