O pior ministro
Eu não quero ser desagradável com o ministro Teixeira dos Santos. Nem quero levantar suspeitas sobre o mérito da ideia de avaliação de professores. Por falar em avaliações, o Financial Times (aqui)decidiu avaliar os ministros das Finanças da União Europeia. Resultado da questão: o nosso bravo Teixeira dos Santos lá surge como o pior dos ministros. Mas quem foi avaliado como o melhor? Foi o ministro finlandês. Sabe o leitor que na Finlândia nem sequer existe avaliação formal de professores? Mas o que é que uma coisa tem a ver com outra? Aparentemente nada, mas na verdade tudo. É porque os dirigentes portugueses são o que são que o país está onde está. Nestes casos quem dirige não se vai voltar contra si, escolhe um bode expiatório. Em Portugal, foram escolhidos os professores do ensino público. É evidente que o ministro é mau, o primeiro-ministro é uma nódoa e a classe empresarial, tirando honrosas excepções, está ao nível do ministro e do chefe deste. Culpados? Os professores que não querem ser avaliados. Não compreendo como é que a Finlândia, sem o nosso extraordinário e inovador sistema de avaliação de professores, consegue estar em primeiro lugar na economia e na educação. Mas será que José Sócrates teria alguma hipótese de carreira política na Finlândia?
1 comentário:
Dizem que o exemplo vem de cima. Estamos bem arranjados...
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