Até que enfim!
Uma declaração clara e distinta de um líder da oposição sobre o actual modelo de avaliação de professores. Manuela Ferreira Leite disse o essencial do que há a dizer. Estou de acordo com ela. Os professores devem ser avaliados, mas externamente. Devem concentrar-se no seu trabalho, isto é, ensinar. A divisão da carreira em duas é iníqua. Absolutamente iníqua. As quotas também. Também é verdade o que a líder do PSD disse sobre o clima de desvario burocrático do processo. Independentemente da reacção do actual governo, uma coisa é certa: o actual modelo de avaliação, mesmo que prossiga até às eleições, está morto. Ninguém acredita nele. A sua credibilidade é nula. O que é mais misterioso nisto tudo é a crença dos governantes de poderem brincar com a vida de mais 130 mil pessoas de forma absolutamente impune. Como é que puderam imaginar que aquele concurso para professor-titular, que mais parecia o sorteio da lotaria, seria aceite de braços cruzados pelos felizes contemplados e pelos que tiveram o azar de não lhes sair a lotaria?
1 comentário:
Tenho dúvidas sobre a eficácia da avaliação externa. Por inspectores? Por quem?
Já sobre a divisão da carreira é bom que acabe rapidamente. Foi a coisa mais grave que fizeram aos professores.
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