Do lado do mais forte
Segundo o Público, «Exames médicos no privado são mais rápidos sem credencial, denuncia a DECO». É muito interessante observar como estes «pequenos» mecanismos de agilização dos serviços anulam o papel do Estado no combate às desigualdades sociais. Talvez seja o mercado a funcionar. A verdade, porém, é que a sociedade não se compõe apenas de relações mercantis e estes truques têm apenas por finalidade fazer com que os mais frágeis se fragilizem mais e os mais fortes se fortaleçam. Onde a consciência moral não funciona, deverá entrar o direito e a sua aplicação. Mas o que fazer num país onde a consciência moral, o direito e a política estão sempre do lado do mais forte?
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