08/11/09

Impressões - XXXV


José Nogué, La esfinge marina (1910)

a trémula água que se agita
o peso do céu a arder
ou a rosa que se abre
para a desdita

tudo conspira
para que o teu nome
venha envolto de espuma
e em cada olhar se veja
não a pedra não a rocha
mas a velha esfinge
que devorou a bruma