«...que eu vou perder-me, nas velhas quadras que parecem conhecer-me»...linda voz, rouca, solene, imperiosa e simples. Belíssima Ana Moura e uma letra singela, elegante, triste, amarga, reconhecendo um locus em que é possível alguma felicidade, perdendo-nos...vale ou não vale a pena ouvi-la? É a alma grande de que Pessoa falava quando dizia que «tudo vale a pena...»
Escarnecido, abandonado, sofrer mil vezes no tempo. Nada ter, nada poder, nada ser, eis o meu esplendor. (Angelus Silesius, Cherubinisher Wandersmann, II, 244)
1 comentário:
«...que eu vou perder-me, nas velhas quadras que parecem conhecer-me»...linda voz, rouca, solene, imperiosa e simples. Belíssima Ana Moura e uma letra singela, elegante, triste, amarga, reconhecendo um locus em que é possível alguma felicidade, perdendo-nos...vale ou não vale a pena ouvi-la? É a alma grande de que Pessoa falava quando dizia que «tudo vale a pena...»
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