Um suspiro de alívio
Não foi Bruxelas nem o dr. Barroso que suspiraram de alívio com a vitória do sim na Irlanda (ver aqui ou aqui o resultado final). Foram os irlandeses. Perante a possibilidade de terem de repetir o referendo até ele dar os resultados pretendidos, um cansaço inútil, os irlandeses respiraram aliviados, ao fazerem a vontade dos tratadistas de Lisboa. Descobriram nos últimos tempos que a democracia só vale quando os resultados são os esperados pela nomenclatura europeia. Depois, as aves de rapina habituais entoam os seus cantos agoirentos sobre a precária democraticidade da União, o desinteresse dos cidadãos, o sentimento de egoísmo dos povos, etc. A democracia é uma coisa excelente, pena é o povo poder votar.
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