Impressões - XXI
Alfred Sisley, Dia de Viento en Veno (1882)
ardia o vento na coroa da tarde
mão presa na mão
sem pressa de liberdade
sem angústia por tal prisão
como folhas
os dedos tremiam
a humidade os acolhia
os campos podiam ceder
à luz da eternidade
as cidades arder
ao compasso da pulsação
mas o vento haveria de atear
o sangue que corria
do teu para o meu coração
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