18/10/09

Coimbra fantasmática


Hoje estive mais uma vez em Coimbra. Sentei-me numa esplanada da Visconde da Luz para tomar café, deambulei por ruas e ruelas, espantei-me, de novo, pela visceral beleza de tudo aquilo. Almocei junto ao rio, num belo espaço, bem cuidado, nas margens do Mondego, postas à disposição de conimbricenses e de forasteiros. Vi a recuperação de imensas casas na cidade antiga, tudo com bom gosto, equilíbrio, sem rupturas na harmonia do povoado. Mas, apesar de tudo isto, a cidade parecia um paraíso de fantasmas. O comércio fechado, por ser domingo, afastou as gentes dali. O pior é, todavia, a ausência de turistas, de gente vinda do estrangeiro para se perder por aquelas ruelas. Coimbra merecia ser "vendida" de uma forma mais agressiva. Um domingo não tem de ser um dia onde a vida da cidade fecha para descanso. Lisboa deve ter estado, como é habitual, cheia de estrangeiros. Coimbra merecia igual sorte.

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