O destino dos médicos
Os médicos portugueses estão chocados com as condições de quase escravatura dos seus colegas cubanos a exercer no sul do nosso país. Para além de razões puramente humanitárias, têm razões pessoais. Este é o destino que se prepara para a classe em Portugal, como já acontece noutros lados. Depois dos professores, chegou a vez da proletarização dos médicos. Vai ser mais insidiosa, levará mais tempo, mas far-se-á através das inelutáveis leis do mercado. A ideia central subjacente a tudo isto é a contínua concentração do dinheiro nas mãos de alguns e a destruição desse cancro europeu que são as classes médias. Os proletários de hoje já não são as pessoas que trabalham na ferrugem, nos teares, na construção civil. Os proletários têm cursos superiores, mestrados e doutoramentos.
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