A força do Brasil
Esta atribuição do Jogos Olímpicos de 2016 ao Rio de Janeiro é sintomática do imenso poder do Brasil. Nem a insegurança crónica da cidade, nem a falta de infra-estruturas, nem o facto do Brasil organizar em 2014 o Mundial de Futebol, nada disso foi suficiente para desviar o evento para Madrid. Os brasileiros comemoram o facto cheios de orgulho patriótico. O que é curioso no meio de tudo isto é que, enquanto entre os europeus grassa a retórica contra o Estado-Nação, as potências emergentes não dispensam o orgulho nacional e muito menos o Estado-Nação. Um dia os europeus terão de se interrogar se as construções teóricas que visam decretar o fim do Estado-Nação não terão sido armas para desestruturar o próprio poderio europeu. Olhemos para as potência emergentes. China, Rússia, Índia, Brasil. Quem ali está interessado em destruir o Estado-Nação?
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