O silêncio da terra sombria – 13. Horizonte
Construíste o horizonte
num espelho quebrado
e uma tímida paixão caiu-te
no rosto como vento
a desenhar fantasmas.
Sorris agora
e tudo se apaga
no indeciso lugar
onde a terra se abre
para que nela
exausto
possa descansar.
[Jorge Carreira Maia, O Silêncio da Terra Sombria, 1993]
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