O silêncio da terra sombria – 18.
Quando a viu
deu-lhe um nome
frágil como a terra
agora sulca o mundo
dia após dia
e espera ao vento
os frutos calcinados
pelo rancor do verão.
[Jorge Carreira Maia, O Silêncio da Terra Sombria, 1993]
A verdade é um erro exilado na eternidade. (Cioran)
Quando a viu
deu-lhe um nome
frágil como a terra
agora sulca o mundo
dia após dia
e espera ao vento
os frutos calcinados
pelo rancor do verão.
[Jorge Carreira Maia, O Silêncio da Terra Sombria, 1993]
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 22:09
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