12/03/08

O silêncio da terra sombria – 18.

Quando a viu
deu-lhe um nome
frágil como a terra

agora sulca o mundo
dia após dia
e espera ao vento
os frutos calcinados
pelo rancor do verão.

[Jorge Carreira Maia, O Silêncio da Terra Sombria, 1993]

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