13/03/08

O silêncio da terra sombria – 19. Clareira

Noite, furtiva clareira,
respiração que tomba
na dádiva aberta
ao silêncio da terra.
Sobre o teu rosto,
a pálida face,
caem as últimas violetas
ou um véu negro
suspenso na hera.

[Jorge Carreira Maia, O Silêncio da Terra Sombria, 1993]

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