18/03/08

Do excesso e da carência

Espera-se demasiado da vida, mas esta está longe de poder satisfazer aquilo que o desejo ou a imaginação lhe propõem como objectivos. O mal-estar difuso, aquele de que nós portugueses padecemos, talvez não seja mais do que um sintoma do excesso. Excesso? Sim, excesso de desejo, excesso de imaginação. Mas não será quando o desejo e a imaginação se mancomunam no excesso que o grito da carência se torna mais agudo?

Sem comentários: