O silêncio da terra sombria – 12. Eco
Quando a erva desliza
por teus olhos,
uma ave de papel
deixa a seiva
na luz seca do mar.
Assim escurecida,
é agora um eco
ou uma mancha
breve e inconsolável
a perder-se ao longe
sob o telhado de estrelas
que desaguam ao luar.
[Jorge Carreira Maia, O Silêncio da Terra Sombria, 1993]
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