O ubíquo e conspícuo Moita Flores veio anunciar ao mundo que
não votaria na dr.ª Ferreira Leite, mas espera que o PSD de Santarém continue a apoiar a sua independente candidatura à câmara local. Este intelectual do regime, que transpira palavras de ética por todos os ecrãs que apanha a jeito, deveria pura e simplesmente não aceitar candidatar-se pelo partido chefiado pela senhora que parece abominar. Se as pessoas não gostam de um partido ou do chefe, o caminho é ir para outro lado, ou ficar quietas em casa à espera que as chamem para comentar mais um crime ou um jogo de futebol.
O ubíquo e conspícuo Moita Flores veio anunciar ao mundo que não votaria na dr.ª Ferreira Leite, mas espera que o PSD de Santarém continue a apoiar a sua independente candidatura à câmara local. Este intelectual do regime, que transpira palavras de ética por todos os ecrãs que apanha a jeito, deveria pura e simplesmente não aceitar candidatar-se pelo partido chefiado pela senhora que parece abominar. Se as pessoas não gostam de um partido ou do chefe, o caminho é ir para outro lado, ou ficar quietas em casa à espera que as chamem para comentar mais um crime ou um jogo de futebol.
2 comentários:
Eh, ubíquo e conspícuo, o tal de Flores não esteve à espera de si para entender que o PSD que o apoia a Santarém não é, certamente, o dessa senhora que rejeita.
Não percebo nada disto. Toda a gente critica (e goza com isso) o facto de os deputados na AR não passarem de carneiros que limitam a levantar e sentar de acordo com as indicações das queridas chefias. Toda a gente elogia as pessoas que pensam pela sua própria cabeça e que mantêm independentes relativamente às direcções partidárias.
Ora, Moita Flores é independente. E tem o apoio do PSD para a câmara de Santarém. E se acha que foi bom presidente (não sei se foi nem me interessa) acha que o PSD tem razões para continuar a apoiá-lo. Mas isso nada tem que ver com o que se passa na política nacional. Enquanto autarca independente tem toda a legitimidade do mundo para criticar a direcção do partido e assumir que até vota noutro. Se ele fosse militante da matilha, a coisa podia ser mais complicada. Mas não é. E, afinal de contas, o que significa ser independente? Não ser carneiro, levantar e sentar de acordo com a vontade do maestro.
JR
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