Papel que se rasga - 8. O olhar perdido
O olhar perdido,
a areia húmida,
o céu suspenso
entre ramos
e lume matinal.
E tudo era espuma:
os dias que passam,
o corpo ao sabor das mãos,
as ondas quebradas,
talvez a terra frágil
de onde foge a solidão.
[JCM. Papel que se rasga. 1978]
Sem comentários:
Enviar um comentário