
Há um sintoma claro da falência da política educativa do governo. Em vez de se discutir, na esfera pública, por que motivo há más aprendizagens ou aprendizagens que não são realizadas, o Ministério da Educação conseguiu fazer convergir todos os olhares para a situação dos professores. Uma política feita de desconhecimento da realidade, fundada em preconceitos ideológicos, sustentada em truques provenientes dos «spin-doctors» governamentais e na mais pura má-fé, gerou a maior injustiça de que há memória entre professores e um caos burocrático indescritível na escola pública portuguesa. Só pelo facto de ter ocultado o essencial (a não aprendizagem dos alunos, repito), esta equipa ministerial mereceria ser despedida rápida e prontamente, e com justa causa. Três anos e uma maioria absoluta desperdiçados. É obra.
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