A Rússia com voz grossa
“Se a União Europeia adoptar uma posição unida [sobre o reconhecimento do Kosovo] ou se a NATO ultrapassar o seu mandato no Kosovo, estas organizações estarão a desafiar a ONU e aí nós vamos considerar que devemos utilizar uma força brutal, que é a força armada, para que nos respeitem”, disse o representante da Rússia na NATO, Dmitri Rogozine. Assim, sem tirar nem pôr. Lá voltou a velha política à Europa. A Rússia nunca deixou de ser uma esfinge. Enganaram-se os que julgaram que, depois do colapso da União Soviética, tudo era possível na Europa. Está armada uma confusão sem fim à vista.
1 comentário:
É o despertar de velhos gigantes e de pequenos Golias. Confesso que ainda não conheço suficientemente bem a situação do Kosovo para apoiar ou não a indepedência deste estado como nação...Embora esteja sempre do lado dos mais fracos e reconheça que a vontade de independência é universal e que essa independência acaba sempre por vencer, por mais anos de morte e devastação que possa causar...Muito perto, temos o País Basco...gostaria de pensar que nos tornámos mestres em diplomacia e que problemas destes pudessem ser resolvidos à mesa de conferências; infelizmente, receio que algo de muito grave se possa passar, neste Reino da Dinamarca que é o mundo.
Enviar um comentário