O bom-gosto ainda é um gosto comum e um gosto comum não é gosto. Ninguém saboreia em comum. Um gosto nasce ali no silêncio e na escuridão que envolve quem abandonou a estrada e, perdido, se aventura onde não há caminho.
Escarnecido, abandonado, sofrer mil vezes no tempo. Nada ter, nada poder, nada ser, eis o meu esplendor. (Angelus Silesius, Cherubinisher Wandersmann, II, 244)
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