O poder nas instituições públicas
Quem pensar que a vida nas instituições públicas portuguesas se encontra especificado em regras universais e aplicáveis objectivamente engana-se. O poder expressa-se nas múltiplas situações informais em que o «chefe» dissolve a objectividade e usa a sua arbitrariedade para favorecer ou prejudicar alguém. É assim que se consolidam pequenos e grandes poderes, com uma palavrinha aqui, um favorzinho acolá, uma mãozinha mais à frente. Objectividade e universalidade das regras? Poupem-nos que está calor para tanta racionalidade. Não se faz por mal, mas porque somos mais sicilianos do que escandinavos. O resto é cenário para finlandês ver.
Sem comentários:
Enviar um comentário