Estado Civil de Pedro Mexia
Comecemos por uma falta imperdoável: nunca li qualquer livro de poesia de Pedro Mexia. E tenho a certeza que isto é uma perda real. Como o poderei saber, se nunca o li? Não tanto pelas referências críticas, mas pela leitura do seu blogue Estado Civil. Não trata de poesia. É um blogue de pequenos apontamentos pessoais, muitas vezes comentários triviais, outras reflexões em aparência despretensiosas. Há sempre, porém, uma experiência onde o sujeito se ri do mundo e de si mesmo e nesse rir há uma revelação do real, como por exemplo neste post intitulado Flexissegurança: “Que um homem deve ser «seguro». OK, não discuto com a jurisprudência. Mas ao menos que os homens tenham a flexibilidade de perceberam que são uns patetas. A segurança pura e simples é uma ilusão. Ao menos um bocadinho de flexissegurança.”
É por tudo isto que julgo estar a perder um grande poeta. Seja como for, aqui fica a referência de um dos meus blogues preferidos e a promessa a mim mesmo que quando for a Lisboa compro os livros de poesia do autor, os que encontrar.
É por tudo isto que julgo estar a perder um grande poeta. Seja como for, aqui fica a referência de um dos meus blogues preferidos e a promessa a mim mesmo que quando for a Lisboa compro os livros de poesia do autor, os que encontrar.
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