Não é o mal que incomoda as nossas consciências modernas. O que as transtorna até à paranóia é a falibilidade humana. Ser falível não se inscreve na retórica com que, desde o século XVII, o homem ocidental se pinta a si mesmo.
Escarnecido, abandonado, sofrer mil vezes no tempo. Nada ter, nada poder, nada ser, eis o meu esplendor. (Angelus Silesius, Cherubinisher Wandersmann, II, 244)
Sem comentários:
Enviar um comentário