Raiz de Maio - II Como uma raiz, as mãos
Como uma raiz, as mãos
enterravam-se no alvoroço dos bolsos:
ali trazia pedras, ervas,
cordéis e pássaros mortos.
Das mãos voavam,
se lhes incendiava as asas,
se lhes afagava os pescoços.
Jorge Carreira Maia, A Raiz de Maio (1993)
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