A escola que vem aí
José Sócrates mobiliza 21 membros do governo para a abertura do ano escolar por dois motivos: 1.º) porque, depois do impacto inicial da política educativa, os portugueses começaram a perceber que as medidas governativas, para além da propaganda, pouco passavam da mera perseguição aos docentes (a revanche social tem limites); 2.º) para legitimar o próximo ataque aos professores e aos alunos da escola pública. Vejam o projecto de avaliação dos docentes. Vão descobrir, talvez com pouco espanto, o inferno burocrático e as tarefas de animação que esperam os professores. A escola portuguesa vai tornar-se um misto de colónia penal para docentes e de circo, cheia de condenados, palhaços e ilusionistas.
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