Raiz de Maio - I A planície debruada pela luz
A planície debruada pela luz
fulgura no abismo da tarde,
canta na sombra desolada
o vento que sopra e logo passa.
Ao longe desesperam os sinos,
barcos azuis no rio do silêncio,
mas o bronze desvanece-se
entre casas brancas e velhos quintais.
Jorge Carreira Maia, A Raiz de Maio (1993)
Sem comentários:
Enviar um comentário