em sobressalto de azul
ali mesmo onde o animal
se debruça no labirinto
e grita na noite escura
sem orvalho sem maresia
sem a espuma que a areia
em teu coração secou
Escarnecido, abandonado, sofrer mil vezes no tempo. Nada ter, nada poder, nada ser, eis o meu esplendor. (Angelus Silesius, Cherubinisher Wandersmann, II, 244)
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