Defenestrem-no!
Fui educado no prazer da defenestração do Miguel de Vasconcelos. Aprendi na escola, nas conversas em casa, sei lá onde. O tipo era um vil serventuário, para usar uma linguagem tipo MRPP, dos castelhanos. Portanto, a defenestração foi coisa decente. E aqui estou eu, republicano confesso, a comemorar o facto e o retorno da coroa para as mãos de um português, mesmo que a posteridade de D. João IV, olhada globalmente, pareça-me não ter justificado a honra que coube aos Braganças. Há excepções, claro. Seja como for, hoje é o dia em que monárquicos e republicanos estão irmanados. Apesar de isto não ir lá grande coisa e de eu não ter nada contra Espanha, pelo contrário, gosto de pertencer a uma velha nação livre e independente. Um copo em honra dos conjurados. Pena é que a defenestração tenha caído em desuso.
2 comentários:
A nação da Europa com as fronteiras definidas com mais antiguidade. Quase mil anos...não havemos nós de andar cansados, já vimos de tudo. E não me venham falar em união ibérica, o Antero do Quental lá teria as suas razões ma saté os génios falham. E viva o Dia da Restauração!
Talvez eles não se abeirem das janelas...
O dia da Restauração não é dos restaurantes, pois julguei que se ía comer fora por causa da Sida e assim...
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