Jacques Brel no Casino de Knokke le Zoute, Bélgica
Eu sei, eu sei… A cultura francesa não interessa a ninguém, aquela gente não passa sei lá de quê e o que está a dar é o inglês, o de Inglaterra para gente mais snob, daquela que gosta de usar fato às riscas, very british, diz o saloio de boas famílias. Há também o inglês do Estados Unidos para pessoal mais dedicado ao trepar social, daquele que veste qualquer coisa desde que isso permita subir, subir, cuidado não bata com a cabeça num qualquer tecto... Não há melhor cultura do que a anglo-saxónica, é de lá que vem a liberdade e todas essas coisas que se lhe pegam como um adesivo à pele. É assim a vida.
Mas como fui educado dentro da cultura francesa, já pouco posso fazer no meu estado adiantado de senilidade e de desagregação intelectual. Portanto e mesmo que queira disfarçar, lá me descai o pé para a chinela, que é como quem diz lá vem a francofonia.
Mas como fui educado dentro da cultura francesa, já pouco posso fazer no meu estado adiantado de senilidade e de desagregação intelectual. Portanto e mesmo que queira disfarçar, lá me descai o pé para a chinela, que é como quem diz lá vem a francofonia.
De todo o mundo das cançonetas francesas, o intérprete de que mais gosto não é francês, é belga: Jacques Brel. Sei que, se não acontecer nada em contrário, voltarei a ele. Por hoje, fica aqui, graças ao dailymotion o concerto no Casino de Knokke le Zoute, Bélgica, a 23 Julho de 1963. Estão aqui algumas das grandes canções de Brel. Entre o sarcasmo e a melancolia, há sempre a energia de um grande intérprete.
Jacques Brel - Knokke 1963
Colocado por Quarouble
Sem comentários:
Enviar um comentário