Medeiros Ferreira - Os heróis da liberdade
Medeiros Ferreiro no post que se reproduz, sem referir o governo do seu partido, foi mais acutilante do que Manuel Alegre no artigo do Público. Post com várias camadas para ler aqui ou no Bicho Carpinteiro, que mereça visita diária. Há em Medeiros Ferreira uma inteligência serena e uma enorme honestidade intelectual. Que pena não haver muitos como ele na vida política.
"Sou partidário do recomeço das celebrações políticas do 24 de Julho de 1834, data da entrada em Lisboa das tropas liberais. Abraço a génese do liberalismo político em Portugal, independentemente da forma monárquica que subsistiu, por a considerar heróica e libertadora num país de castiços e de trauliteiros. De certa maneira a implantação da República em 1910 é uma espécie de novo impulso dessa soberania que residia em a Nação, e o regime nascido com o 25 de Abril um renascimento de ideais que foram perseguidos e enterrados pela «política do espírito» e pelos esbirros do Estado Novo. Esse renascimento permitiu a salutar reacção contra o processo disciplinar ao professor Charrua. Mas os heróis da liberdade de expressão foram esses que reagiram ao processo, nomeadamente na blogosfera, não o professor Charrua, mais perto dos castiços e dos trauliteiros pelos seus dizeres..."
"Sou partidário do recomeço das celebrações políticas do 24 de Julho de 1834, data da entrada em Lisboa das tropas liberais. Abraço a génese do liberalismo político em Portugal, independentemente da forma monárquica que subsistiu, por a considerar heróica e libertadora num país de castiços e de trauliteiros. De certa maneira a implantação da República em 1910 é uma espécie de novo impulso dessa soberania que residia em a Nação, e o regime nascido com o 25 de Abril um renascimento de ideais que foram perseguidos e enterrados pela «política do espírito» e pelos esbirros do Estado Novo. Esse renascimento permitiu a salutar reacção contra o processo disciplinar ao professor Charrua. Mas os heróis da liberdade de expressão foram esses que reagiram ao processo, nomeadamente na blogosfera, não o professor Charrua, mais perto dos castiços e dos trauliteiros pelos seus dizeres..."
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