Eugénio de Andrade - VIII. Os Lábios
Na música que é tua,
meus lábios torrenciais
caem pesados, duros.
E nunca mais.
Despenham-se a prumo:
vidros ou punhais.
Arrastam-se ao fundo.
E nunca mais.
Eugénio de Andrade, Obscuro Domínio
A verdade é um erro exilado na eternidade. (Cioran)
Na música que é tua,
meus lábios torrenciais
caem pesados, duros.
E nunca mais.
Despenham-se a prumo:
vidros ou punhais.
Arrastam-se ao fundo.
E nunca mais.
Eugénio de Andrade, Obscuro Domínio
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 21:42
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