Espiões, tecnologia e democracia
A história de espionagem que alegadamente envolve os serviços secretos militares italianos parece vinda de um filme do James Bond. É possível que estejamos muito para além da mera ficção. A ser verdade o que se conta, temos o retrato da fragilidade das nossas instituições. Se nem estas estão a salvo da espionagem, o que poderão os pobres cidadãos esperar da protecção da sua privacidade. Começa a desenhar-se uma problemática que merece ser pensada detidamente: poderá a democracia política ser compatível com o mundo tecnológico onde nos movemos. Não será a própria natureza da tecnologia radicalmente adversa à existência de comunidades democráticas?
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