Investimento socialmente responsável
Kristin Halvorsen é ministra das Finanças da Noruega e tem a responsabilidade de gerir um enorme fundo de pensões proveniente das fortes receitas do petróleo. Ora o que a senhora tem de especial, para além de ser socialista que leva certas coisas a sério, é que aplica rigorosamente o código de ética que preside à gestão desse fundo. Segundo o Público, o fundo não investe em empresas responsáveis por violações dos direitos humanos, cuja actividade prejudique gravemente o ambiente ou que pactuem com a corrupção. Também não investe em empresas que fabricam armamento nuclear e outras armas consideradas desumanas, nem gosta de empresas que vivam da exploração do trabalho infantil. Mas a questão não está apenas em não gostar e em não investir nessas empresas. Está no facto de dizer publicamente as razões pelas quais não investe.
O “investimento socialmente responsável” deveria ser o apanágio de todos os estados de direito e esta é uma excelente causa para a esquerda. Exigir a avaliação das empresas que fornecem bens ao estado e suprimir dos concursos públicos todas aquelas que não sejam socialmente responsáveis. Numa altura em que a direita se centra na eficiência e na eficácia, a esquerda em vez de a macaquear, como os socialistas em Portugal, deveria centrar o seu discurso na responsabilidade social.
Foto: www.magasinet-monitor.net/
O “investimento socialmente responsável” deveria ser o apanágio de todos os estados de direito e esta é uma excelente causa para a esquerda. Exigir a avaliação das empresas que fornecem bens ao estado e suprimir dos concursos públicos todas aquelas que não sejam socialmente responsáveis. Numa altura em que a direita se centra na eficiência e na eficácia, a esquerda em vez de a macaquear, como os socialistas em Portugal, deveria centrar o seu discurso na responsabilidade social.
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