Música para o fim-de-semana: Luigi Nono – Como una ola de fuerza y luz
Para este fim-de-semana a proposta é um CD de Luigi Nono. Este álbum é composto por três peças editadas ainda em LP nos anos de 1970, 1974 e 1979. A primeira, «Como una o ola de fuerza y luz», foi composta nos anos de 1971-1972. É uma peça para soprano (Slavka Taskova), piano (Maurizio Polllini), orquestra e banda magnética. A Symphnie-Orchester des Bayerischen Rundfunks é dirigida por Cláudio Abbado.
A segunda peça «... sofferte onde serene…» é de 1976.É uma peça para piano (Maurizio Pollini) e banda magnética.
A peça final, «Contrappunto dialettico alla mente», é de 1968. É umaobra para banda magnética. Liliana Poli (soprano), Cadigia Bove, Marisa Mazzoni, Elena Vicini, Umberto Troni (vozes). Coro de camera della Rai, Roma, dirigido por Nino Antonellini.
A música de Luigi Nono, uma das mais importantes da vanguarda europeia do século XX, não é um puro facto musical. É também um acto de intervenção política, fortemente marcado. Não se pense, porém, que aí se encontra alguma facilidade. Pelo contrário, a música de Nono se é fortemente democrática pelo conteúdo ideológico antifascista e antinazi dos textos que mobiliza, é fortemente aristocrática pela expressão musical. Por outro lado, apesar da sua natureza vanguardista, a música de Nono não deixa de ser um diálogo com a tradição erudita, nomeadamente a italiana.
O CD é da Deutsche Grammaphon, da colecção “20th Century Classics”, edição não datada.
A segunda peça «... sofferte onde serene…» é de 1976.É uma peça para piano (Maurizio Pollini) e banda magnética.
A peça final, «Contrappunto dialettico alla mente», é de 1968. É umaobra para banda magnética. Liliana Poli (soprano), Cadigia Bove, Marisa Mazzoni, Elena Vicini, Umberto Troni (vozes). Coro de camera della Rai, Roma, dirigido por Nino Antonellini.
A música de Luigi Nono, uma das mais importantes da vanguarda europeia do século XX, não é um puro facto musical. É também um acto de intervenção política, fortemente marcado. Não se pense, porém, que aí se encontra alguma facilidade. Pelo contrário, a música de Nono se é fortemente democrática pelo conteúdo ideológico antifascista e antinazi dos textos que mobiliza, é fortemente aristocrática pela expressão musical. Por outro lado, apesar da sua natureza vanguardista, a música de Nono não deixa de ser um diálogo com a tradição erudita, nomeadamente a italiana.
O CD é da Deutsche Grammaphon, da colecção “20th Century Classics”, edição não datada.
Mais abaixo, estão colados dois vídeos com a interpretação de «... sofferte onde serene…», não a de Pollini, mas a de Markus Hinterhauser, em 1991, no Stadkino de Salzburgo. Enfim, era o que estava disponível.
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