Carlos de Oliveira, Bolor
Os versos
que te digam
a pobreza que somos
o bolor nas paredes
deste quarto deserto
os rostos a apagar-se
no frémito
do espelho
e o leito desmanchado
o peito aberto
a que chamaste
amor.
Calos de Oliveira, Cantata
A verdade é um erro exilado na eternidade. (Cioran)
Os versos
que te digam
a pobreza que somos
o bolor nas paredes
deste quarto deserto
os rostos a apagar-se
no frémito
do espelho
e o leito desmanchado
o peito aberto
a que chamaste
amor.
Calos de Oliveira, Cantata
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 23:03
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1 comentário:
Este poemas é arte, é de rara beleza, é inspirado.
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