14/06/07

Carlos de Oliveira, Bolor

Os versos
que te digam
a pobreza que somos
o bolor nas paredes
deste quarto deserto
os rostos a apagar-se
no frémito
do espelho
e o leito desmanchado
o peito aberto
a que chamaste
amor.

Calos de Oliveira, Cantata

1 comentário:

João Esteves disse...

Este poemas é arte, é de rara beleza, é inspirado.