Malditos tribunais
Não são só os professores que não gostam da senhora ministra da educação e dos acólitos. Os juízes parece que nutrem pouca estima pelas decisões que a senhora vai tomando. Agora até o Tribunal Constitucional teve a desfaçatez de dizer que a repetição dos exames de Química, no ano passado, é inconstitucional. Coisa que todos suspeitavam, menos aquela gente doutíssima que governa a educação em Portugal. A simples ideia da igualdade de oportunidades e de respeito pela lei, fundamental em educação, não lhe merece qualquer consideração. Este desprezo espelha toda uma política educativa.
1 comentário:
Basta de ironias, precisamos de uma acção concreta.
O País está em crise educativa generalizada, resultado das políticas governamentais dos últimos 20 anos, que empreenderam experiências pedagógicas malparadas na nossa Escola. Com efeito, 80% dos nossos alunos abandonam a Escola ou recebem notas negativas nos Exames Nacionais de Português e Matemática. Nisso, culpados são os educadores oficiosos que promoveram as politicas educativas desastrosas, e não os alunos e professores. Os problemas da Educação não se prendem com os conteúdos programáticos ou com o desempenho dos professores, mas sim com as bases metódicas cientificamente inválidas.
Ora, devemos olhar para o nosso Ensino na sua íntegra, e não apenas para os assuntos pontuais, para podermos perceber o que se passa. Os problemas começam logo no ensino primário, e é por ai que devemos começar a reconstruir a nossa Escola. Recomenda-se vivamente a nossa análise, que identifica as principais razões da crise educativa e indica o caminho de saída. Em poucas palavras, é necessário fazer duas coisas: repor o método fonético no ensino de leitura e repor os exercícios de desenvolvimento da memória nos currículos de todas as disciplinas escolares. Resolvidos os problemas metódicos, muitos dos outros, com o tempo, desaparecerão. No seu estado corrente, o Ensino apenas reproduz a Ignorância, na escala alargada.
Devemos todos exigir uma acção urgente e empenhada do Governo, para salvar o pouco que ainda pode ser salvo.
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