A Cidade Flutuante - 29. Sento-me nas esplanadas
Sento-me nas esplanadas
que nas esplanadas de então havia.
Sento-me e bebo café
enquanto os olhos deambulam
à procura de um sinal,
uma face esquecida,
um pequeno nada.
E encontro
gente que não sei
e eles vão como eu fui
rua fora,
o olhar perdido,
um andar leve
e talvez um sorriso,
para agradecer
a quem passa
o seu passar,
pois o que mais
se pode querer,
o que mais será preciso?
[JCM. A Cidade Flutuante. 1993/2007]
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