Problemas ambientais?
Como toda a gente já reparou não existe qualquer problema ambiental. Parece que é tudo invenção de uma turba destrambelhada e ociosa. Em vez da psicoterapia ou da prosaica polidela de esquinas, essa gente começou a espalhar o boato de que o aquecimento global estava a afectar o planeta e a dar cabo do ambiente.
Segundo noticia a Lusa, a década de 1998-2007 foi a “mais quente de que há registo”. Em 2007, registou-se o nível mais baixo de sempre de gelo no Ártico. Consta também que tem havido umas despropositadas cheias e tempestades de areia em muitos lugares desta pobre Terra, para não falar dos furacões que vão entretendo os dias lá para os lados do Pacífico. Também a temperatura da superfície do planeta se lembrou de começar a subir e o nível do mar, para não ficar atrás, está a subir 3 mm ao ano, enquanto a média no século passado foi de 1,7 mm.
Nunca tive uma especial inclinação pelos movimentos ecologistas, mas quando vejo certas luminárias, nacionais e internacionais, a dizer que não há evidência relevante sobre a existência de um problema ambiental sério, dá-me vontade de vestir de verde (honni soit qui mal y pense!).
Não é por acaso que muita gente tenta desmentir aquilo que está aos olhos de todos. O que está em causa é, de forma radical, o nosso modo de vida e os interesses que o protegem, fomentam e incentivam. Não vai ser a revolta dos homens contra um mundo absurdo que o vai parar. Vai ser a própria natureza que acabará por pôr a casa em ordem. Connosco ou talvez dispensando a nossa ajuda e a nossa presença. Sendo assim, em Bali não se está a passar nada e eu vou-me sentar tranquilamente a ler uma tradução francesa do Das Prinzip Verantwortung, que é como quem diz O Princípio de Responsabilidade, de Hans Jonas.
Segundo noticia a Lusa, a década de 1998-2007 foi a “mais quente de que há registo”. Em 2007, registou-se o nível mais baixo de sempre de gelo no Ártico. Consta também que tem havido umas despropositadas cheias e tempestades de areia em muitos lugares desta pobre Terra, para não falar dos furacões que vão entretendo os dias lá para os lados do Pacífico. Também a temperatura da superfície do planeta se lembrou de começar a subir e o nível do mar, para não ficar atrás, está a subir 3 mm ao ano, enquanto a média no século passado foi de 1,7 mm.
Nunca tive uma especial inclinação pelos movimentos ecologistas, mas quando vejo certas luminárias, nacionais e internacionais, a dizer que não há evidência relevante sobre a existência de um problema ambiental sério, dá-me vontade de vestir de verde (honni soit qui mal y pense!).
Não é por acaso que muita gente tenta desmentir aquilo que está aos olhos de todos. O que está em causa é, de forma radical, o nosso modo de vida e os interesses que o protegem, fomentam e incentivam. Não vai ser a revolta dos homens contra um mundo absurdo que o vai parar. Vai ser a própria natureza que acabará por pôr a casa em ordem. Connosco ou talvez dispensando a nossa ajuda e a nossa presença. Sendo assim, em Bali não se está a passar nada e eu vou-me sentar tranquilamente a ler uma tradução francesa do Das Prinzip Verantwortung, que é como quem diz O Princípio de Responsabilidade, de Hans Jonas.
Sem comentários:
Enviar um comentário