O Estado-Nação e a história
A época histórica em que vivemos parece anunciar o fim do Estado-Nação. A pressão da globalização e dos grandes grupos empresariais, bem como as reivindicações localistas têm desgastado a instituição política mais sólida da modernidade. No entanto, se este movimento encontra expressão, por exemplo, no rumo que se está a perfilar na União Europeia, também é verdade que há um contra-movimento. Em Espanha, no Kosovo, no Curdistão e, talvez de forma mais acentuada, na Bélgica, onde valões e flamengos não conseguem entender-se há meses para formar um simples governo. A história é uma mulher enigmática. Quem lhe vê o rosto não sabe em que direcção bate o coração.
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