O Tratado de Lisboa
Há pouco, ouvi José Sócrates dizer que o tratado ora assinado em Lisboa representava uma nova esperança para a Europa. Estranho uma esperança europeia que tem medo da opinião dos povos europeus. Este tratado assinado à socapa (a estranha assinatura de Gordon Brown é o verdadeiro símbolo de uma atitude geral) mostra a profunda divisão existente, Europa fora, entre os povos europeus e as elites políticas. Se não houvesse divórcio, para quê evitar os referendos?
Não sou particular adepto do instituto do referendo, mas em casos excepcionais, como o da alienação de parte da soberania, seria prudente ouvir os povos. Quando se tem medo desses povos, não há tratado algum que devolva esperança ou confiança seja lá no que for. É provável, contrariamente ao que pensam os iluministas serôdios que nos governam, que as verdadeiras complicações na Europa só agora comecem.
Não sou particular adepto do instituto do referendo, mas em casos excepcionais, como o da alienação de parte da soberania, seria prudente ouvir os povos. Quando se tem medo desses povos, não há tratado algum que devolva esperança ou confiança seja lá no que for. É provável, contrariamente ao que pensam os iluministas serôdios que nos governam, que as verdadeiras complicações na Europa só agora comecem.
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