A Cidade Flutuante - 37. A luz de Novembro
A luz de Novembro
cai ao crepúsculo
e tudo se ilumina
antes de chegar o frio,
as casas, as ruas,
os campos que há,
até o rio pelas margens
ou o meu corpo,
preso nas folhas,
coberto de chagas,
esquecido de dores,
talvez de mágoas.
[JCM. A Cidade Flutuante. 1993/2007]
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