Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 15:05 18 comentários
A verdade é um erro exilado na eternidade. (Cioran)
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 23:21 1 comentários
Marcadores: Música
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 01:04 2 comentários
Marcadores: Política
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 00:28 0 comentários
Marcadores: Igreja Católica, Religião
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 21:52 0 comentários
Marcadores: Música
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 15:39 1 comentários
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 14:09 0 comentários
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 14:05 0 comentários
Marcadores: Jornal Torrejano
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 22:52 0 comentários
Marcadores: Música
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 14:31 3 comentários
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 13:33 1 comentários
É bem lamentável que esta bela metáfora cristã, «a salvação», seja tão usada e por consequência tão desprezada. Tornou-se um insípido sinónimo de «piedade» e perdeu a sua significação profunda. A «salvação» ultrapassa, aliás, as simples conveniências morais. É um termo que implica um profundo respeito pela realidade metafísica do homem, reflecte o interesse que Deus lhe dá, o amor e o cuidado que Ele tem com o ser íntimo do homem, Seu filho, com tudo o que nele há de divino. Não é apenas a natureza humana que é «salva» pela misericórdia divina, mas sobretudo a pessoa humana. O objecto de salvação é único, insubstituível, incomunicável: é o si mesmo. E este verdadeiro eu interior deve ser retirado, como uma pérola, do fundo do mar, e salvo da confusão, da vacuidade, da imersão no que é vulgar, heteróclito, banal, sórdido, efémero. [Thomas Merton (1963). Semences de contemplation. Paris: Seuil, pp. 36/7]
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 08:57 0 comentários
Marcadores: Ler os outros, Religião
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 22:46 0 comentários
Marcadores: Música
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 18:18 2 comentários
Marcadores: Literatura, Pensar, Portugal
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 18:16 1 comentários
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 23:30 1 comentários
Marcadores: Música
Esta imagem grandiosa de D. João II, apesar dos espinhos de que sempre se revestiu a sua evocação para alguns, remonta ao século XVI e às crónicas de Rui de Pina e de Garcia de Resende, tal como, aliás, a ideia de um tempo dourado, insistentemente retomada pela posteridade próxima e distante. No entanto, a ponderação crítica do que hoje se conhece sobre o tema obriga, naturalmente, a matizar a imagem corrente dos anos de ouro do reino de Portugal. Em boa medida, como antes se sublinhou, o pioneirismo da expansão portuguesa para territórios remotos explica-se pela pobreza relativa do reino e pela distância face aos centros de poder da Europa da época. O pequeno território ibérico, que nunca chegou a ser verdadeiramente uma grande potência, teve sobretudo margem de manobra no fim do século XV e no princípio do século XVI, isto é, nos anos anteriores à estabilização de potências europeias de uma outra escala, como foram as grandes monarquias dos Valois, em França, e dos Habsburgo, senhores de territórios por toda a Europa. [Nuno Gonçalo Monteiro, (2009). "Idade Moderna (Séculos XV-XVIII)", in Rui Ramos, Bernardo Vasconcelos e Sousa e Nuno Gonçalo Monteiro, História de Portugal. Lisboa: A Esfera dos Livros, pp. 199-200]
-------------
Em primeiro lugar, refira-se o confronto entre o processo de mitificação do reinado de D. João II, (1455-1495) iniciado já pelos cronistas Rui de Pina (1440-1522) e Garcia de Resende (1470-1536), e a história crítica, a qual se sente obrigada "a matizar a imagem corrente dos anos de ouro do reino de Portugal." Esta imagem dilatada da nossa realidade, uma espécie de idade de ouro à qual se reporta continuamente o sentimento de decadência nacional, é um produto onírico. A sua construção não provém da análise racional dos factos mas de processos fundados na imaginação criadora que recria e engrandece a realidade que sempre foi mais ou menos diminuta ("O pequeno território ibérico, que nunca chegou a ser verdadeiramente uma grande potência").
Para além da importância efectiva de D. João II e da «viragem significativa» que representou o seu reinado, importa realçar como a reflexão sobre um momento decisivo da história nacional é, desde logo, uma des-realização do real e a produção de um sonho, sonho esse que acaba por ser o padrão contra o qual as gerações seguintes vão ser obrigadas a confrontar-se e a medir-se. A uma imagem hiperbólica do reinado de D. João II, a que se aliavam e continuaram a aliar outras imagens hiperbólicas de reinados anteriores, imagens referentes a um passado irrecuperável e não testemunhável, contrapunha-se e contrapõe-se a realidade efectiva, com a sua pequenez, a miséria geral, as elites prepotentes, egoístas e mais ou menos incultas, o estado de dependência e de impotência da maioria da população. A clivagem entre a imaginação sonâmbula do passado e o peso de cada um dos presentes, que se foram vivendo no devir da história, conduziu a uma patologia da vontade.
O ideal que se persegue em Portugal é de tal maneira elevado que a vontade, impotente para o realizar, se sente fragilizada. Nessa fragilidade, ela apenas encontra forças para subsistir, subsistência essa tão bem caracterizada na expressão popular "a gente desenrasca-se". Ninguém sabe, porém, que o ideal é o produto do delírio da razão. As próprias elites, mesmo se aparentemente cultas, acabam por ser o veículo fundamental desse delírio. Veja-se, por exemplo, as ilusões que perpassam na cabeça das elites políticas, das centrais às municipais, e que se consubstanciam em obras faraónicas e desenquadradas das reais necessidades do país e dos concelhos. No fundo, a vaidade dos indivíduos encontra um sólido álibi numa mitologia nacional construída desde há muito. Para além destas elites, que realizam os seus delírios com o dinheiro vindo dos impostos pagos pelos outros e, no caso actual, da União Europeia, a sociedade vive esmagada pelo sonho e incapaz de recentrar a sua vontade em formas de vida realizáveis e à medida das possibilidades de cada momento.
Os portugueses são vítimas de um excesso de imaginação, de uma imaginação presa ao passado. Como essa imaginação não é confrontada com o princípio da razão, ela é incapaz de olhar o presente e fazer dele a matéria da vida. A presença da realidade só pode, então, assustar-nos.
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 17:54 0 comentários
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 11:31 0 comentários
Marcadores: Política
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 22:56 0 comentários
Marcadores: Música
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 22:22 2 comentários
Marcadores: Sociedade
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 21:53 0 comentários
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 20:25 0 comentários
Marcadores: Jornal Torrejano
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 18:16 1 comentários
Marcadores: Livros
Para concluir a leitura de Justine, de Marquês de Sade, retomo, aplicando-a a um discurso complexo como um romance, a teoria dos speech acts de J. L. Austin, depois prolongada por John Searle. Esta teoria distingue entre actos locucionários, actos ilocucionários e actos perlocucionários. Muito resumidamente, actos locucionários são os actos de enunciação. Neste caso, por analogia, corresponde ao texto produzido por Sade. Os ilocucionários referem-se ao que fazemos quando dizemos alguma coisa. Posso prometer, avisar, constatar uma certa realidade ou facto, narrar um conjunto de peripécias. Do ponto de vista ilocucionário, a Justine é a narrativa de um conjunto de peripécias em torno da personagem. De certa forma, a dimensão ilocucionária foi analisada nos dois posts anteriores.
Falta a dimensão perlocucionária. Esta refere-se àquilo que o auditório de uma comunicação é levado a fazer pela conjugação das acções locucionária e ilocucionária. Dito de outra maneira, o que pode ser levado a fazer aquele que lê este texto? Aqui retomo uma ideia inicial. Ler o texto como se não soubéssemos mais nada dele a não ser aquilo que ele diz, como se não soubéssemos nem quem foi o seu autor nem qual o desenvolvimento das suas ideias. O texto supostamente libertino que temos à frente pode gerar dois tipos de reacções. Aqueles que se identificam com a lei do mais forte e podem considerá-lo como um manual escolar que instrui na via libertina. Estes serão uma minoria, pois o ser humano, na sua globalidade, é uma mistura de animal e de ser racional e moral. A consciência moral, aquele que Kant supunha presente em todos os homens, sente, porém, perante a narrativa de Sade um asco crescente pelas praxis libertinas.
O carácter totalitário, o despotismo, o homicídio, o estrupo, o aviltamento do mais fraco, tudo isso presente nos quadros que Justine narra, acabam por constituir um choque para a consciência moral e ter um efeito contrário à ideologia libertina, uma espécie de vacina. Ler a Justine pode ter mesmo um efeito religioso. O universo irreligioso narrado é tão repugnante que conduz espontaneamente à atitude contrária, como efeito perlocucionário. Se não se soubesse quem era o autor e o desenvolvimentos posterior da sua obra, desconfiaríamos que se estava perante um livro apolegético do cristianismo. O próprio Sade, no texto, prevê isso, pois a irmã de Justine, uma libertina soft, ao ouvir a narrativa das peripécias pelas quais passa a irmã, e após a morte desta fulminada por um raio, converte-se e entra para um mosteiro. Mesmo que este final possa ter sido estratégico, no sentido de fazer passar um mundo libertino sob a capa de um caminho de conversão, a verdade é que o texto de Sade, mesmo sem esse fim, tem um potencial de conversão religiosa e moral que não é aquele a que habitualmente ligamos as obras de aristocrata francês.
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 23:23 0 comentários
Marcadores: Filosofia, Literatura, Pensar
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 17:23 0 comentários
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 16:14 2 comentários
Marcadores: Livros, Ocasionália
não sei se o caminho é este
onde canto no silêncio
ou oiço a voz obscura da terra
a zunir num coro de cigarras
se é verão e transpiro de cansaço
não sei a porta por onde entrarás
vestida de vazio e dor
trazendo um vinho já amargo
a pele gasta pelo tempo
que te deixou ser rapariga
nada sei de caminhos e portas
nem de vozes a cantar no silêncio
sento-me na minha cadeira
e é tudo o que tenho para esperar
desde manhã até ao entardecer
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 21:34 2 comentários
Marcadores: Poesia, Poesia - em mim
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 21:32 0 comentários
Marcadores: Música
É assim que as coisas começam. O PS dá uns passos, abre umas portas. Quando chegar o PSD, e vai chegar relativamente em breve, fará o resto. Nessa altura, o PS protestará, muito de esquerda, muito ameaçador, mas escudado na maioria de direita que toma a decisão, e secretamente contente com o que ele começou. Enquanto não estiver destruído tudo na educação não estão descansados. Ou alguém imagina que a privatização das escolas públicas secundárias serve para outra coisa que não uns "empresários" da educação embolsarem uns dinheiros à conta do contribuinte e da proletarização dos professores? Haverá alguém tão ingénuo que pense que os alunos vão beneficiar alguma coisa?
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 20:54 0 comentários
Portugal estava (século no início do século XV), de facto, entalado entre o poderoso vizinho e o mar, confinado num espaço periférico, um finisterra não apenas em termos do Ocidente europeu, mas até da própria Península. Daí resultava o que chamámos o impasse ibérico do reino. À época, a única via possível para buscar um caminho próprio era o mar. E desde há muito que o mar ocupava um lugar de grande importância na vida do reino. A extensão da costa, a participação directa das populações do litoral em actividades marítimas como a pesca (em largas zonas da orla costeira), a extracção de sal (em Aveiro, no Baixo Mondego, no estuário do Tejo, no Sado) e até a familiarização com o vaivém de embarcações que faziam navegação de cabotagem ligando cidades e regiões costeiras (sendo esse, por vezes, o meio de transporte mais rápido e seguro), tudo concorria para uma relação de proximidade com os elementos marinhos, não só em termos físicos mas também ao nível das representações mentais. [Bernardo Vasconcelos e Sousa, (2009). "Idade Média", in Rui Ramos, Bernardo Vasconcelos e Sousa e Nuno Gonçalo Monteiro, História de Portugal. Lisboa: A Esfera dos Livros, pp. 172]
-------------------
Com o fecho do ciclo imperial, em 1974, Portugal volta a uma situação geopolítica idêntica àquela em que viveu até ao século XV, um finisterra europeu e ibérico. A diferença, porém, é que mesmo o mar deixou, com o fim da ideologia colonial e dos respectivos impérios, de ser caminho para o impasse político do país. A partir de 1974, Portugal está perante si mesmo, dolorosamente só. O apelo à razão, isto é, à confrontação com o que somos efectivamente, porém, é substituído, por duas vezes, pelas operações da imaginação que sublimam a nossa situação. A primeira vez que a imaginação opera é nos próprios acontecimentos de 74 e anos seguintes, no denominado processo revolucionário em curso (PREC). A crença utópica numa sociedade socialista, fora do mundo ocidental onde geográfica e culturalmente pertencemos, ocupou uma largo espaço imaginal nesses anos. Estamos ainda longe de poder compreender o efectivo significado colectivo dessa grande configuração imaginária dos anos setenta.
No entanto, para além de razões puramente fácticas - a longa ditadura, clivagens sociais humilhantes, etc., a figura imaginária da revolução surgiu como sublimação de duas feridas narcísicas insuportáveis. Em primeiro lugar, o país tornou-se efectivamente um pequeno país, reduzido a 90 mil km2 na península e a dois arquipélagos perdidos no mar e de dimensões irrelevantes. A história gloriosa e a pátria grandiosa reduziam-se a quase nada. O PREC foi um analgésico colectivo para a dor da perda. Isto dos dois lados da barricada.
Os que eram favoráveis a uma utópica continuação da guerra encontraram nos actores políticos da descolonização o bode expiatório, na figura da traição à pátria dos revolucionários de Abril, para o fim de uma política colonial sem saída. Mas aqueles que, dentro do PREC, tiveram de fazer a descolonização, ainda que ideologicamente favoráveis ao processo, encontraram no PREC um álibi para tranquilizar as consciências perante o que viria a seguir e para não pensar na nova situação do país reduzido à sua dimensão ibérica.
O PREC foi uma poderosa figura do imaginário colectivo que permitiu à direita e à esquerda, bem como à comunidade nacional no seu todo, evitar confrontar-se com a realidade da nova situação e sublimar as dores que efectivamente o fim do império colonial trouxeram para toda a sociedade. Um dos efeitos mais interessantes deste poderoso filtro da consciência foi a integração dos chamados retornados, portugueses que abandonam os novos países nascidos da descolonização. Por muito dolorosa que a partida de cada pessoa e família fosse individualmente sentida, a sua integração no todo nacional foi praticamente indolor.
Se a mitologia do PREC e da construção de uma sociedade socialista entra rapidamente em decadência, tornando-se obsoleta já nos finais da década de setenta, Portugal encontra uma nova mitologia, um novo trabalho imaginário que o vai dispensar de se confrontar com a sua realidade efectiva. A nova figura da imaginação portuguesa estava já pronta e era uma realidade bem racional na Europa. Essa figura é a CEE. A generalidade dos países que integram o projecto dos seis fazem-no racionalmente. Portugal fá-lo, porém, de uma forma imaginária. Seria interessante analisar os discursos dos vários protagonistas políticos no primeiro lustro dos anos oitenta. O inconsciente colectivo recebe a CEE como um novo espaço mítico que, por si mesmo, resolveria todos os nossos problemas. Seríamos europeus, coisa a que estávamos desabituados há cinco séculos, sem outra necessidade do que a da integração.
A triste história da integração, desde as narrativas delirantes do pelotão da frente até ao descalabro actual, passando pelo pântano, tornam evidentes à saciedade de que a nossa integração nunca correspondeu a um trabalho da razão, mas à sedução proveniente das figuras da imaginação. A CEE serviu para evitar a dor proveniente do confronto com a nossa pobreza ancestral, a falta de recursos, o desprezo pela inteligência, a fragilidade e egoísmo social das elites.
E tudo isto assenta de tal maneira em processos imaginários que o nosso elemento de referência, aquele que foi uma solução para a escassez endémica com que o país sempre se debateu, refiro-me ao mar, foi recalcado, esquecido, abandonado, fora do seu aproveitamento turístico. Com a adesão à CEE, a frota de pesca desapareceu. O que serviu a outros para racionalizar, a nós serviu para destruir, como se a relação com o mar não fosse mais do que um mero sonho. No século XV, o sonho levou-nos mar fora, para outras paragens. Hoje, o mar implica não a fuga, mas a razão, o trabalho, a diligência. Por isso o abandonámos, preferimos alugar camas e a servir refeições a quem passa por cá para olhar o mar com melancolia.
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 18:40 1 comentários
dançam dançam dançam
remadores do rio da morte
dançam braços pernas ao vento
à chuva pesada e fria
dançam na melancolia
dançam no inverno
corpos a baloiçar
a pender do patíbulo
enquanto a vida foge pelo mastro
de onde cristo algum ressuscitaria
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 21:32 0 comentários
Marcadores: Poesia, Poesia - em mim
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 20:31 4 comentários
Marcadores: Religião
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 18:36 0 comentários
Marcadores: Música
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 16:21 0 comentários
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 09:48 1 comentários
Marcadores: Ocasionália, Sociedade
nada sei desse nome soberano
sobre a vida se ergue
e um caminho de pedra rasga
onde tudo era água e areia
ou fogueira onde se aqueciam
as doces raparigas
junho as trazia no regaço
se era triste a tristeza
e o vento falava com a sua voz de sopro
nenhum sentido havia
a não ser o tempo a correr
enquanto o coração batia
aos frágeis indícios
de um inverno por anunciar
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 22:05 0 comentários
Marcadores: Poesia, Poesia - em mim
É um retorno, julgo. Mas não cansa. Isto pertence a uma geração anterior à minha, mas ainda é do meu tempo, como se dizia.
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 22:02 0 comentários
Marcadores: Música
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 10:17 2 comentários
Marcadores: Educação, Filosofia, Ler os outros, Pensar
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 20:56 0 comentários
Marcadores: Política
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 08:36 1 comentários
Marcadores: Filosofia, Literatura, Pensar, Sociedade
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 23:30 0 comentários
Marcadores: Música
Esta notícia mostra a insanidade a que se chegou em matéria de sexualidade e o tresloucamento que vai na cabeça do legisldor. O rapaz, de facto, portou-se mal ao fazer um filme de um acto sexual privado, uma felação, e o ceder a uns amigos, que fizeram o favor de o espalhar pela escola. Mereceu pagar a indemnização à parceira, mereceria ainda uns bons açoites. Mas a acusação que o levou ao banco dos réus, acusação de acordo com a lei em vigor, revela a doença mental que atravessa as nossas sociedades. O rapaz foi a julgamento, e condenado a uma multa, por crime de pornografia de menores. Ele tinha acabado de fazer 16 anos. Ela tinha 15. Quem faz estas leis? Uma sociedade que instiga, a partir do próprio poder, à sexualidade, à educação sexual nas escolas, que permite todo o tipo de exibição do sexual, depois acha que uma filmagem de um acto sexual consentido entre dois miúdos é pornografia de menores. Se o rapaz fosse condenado por violação da privacidade, seria compreensível. Isto mostra apenas que estamos intoleravelmente doentes. Diga-se, em abono da verdade, que a justiça foi, contrariamente a outras situações, até bastante responsável. Mas o legislador...
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 23:04 2 comentários
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 22:44 0 comentários
Marcadores: Política
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 13:20 0 comentários
Marcadores: Jornal Torrejano
a que distância ficam os teus olhos
se a noite cai
e tudo se cala
no fulgor da tempestade
a tardia luz
desce sobre ti
e os teus dedos
são uma colónia
de mágoa e esquecimento
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 23:30 0 comentários
Marcadores: Poesia, Poesia - em mim
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 23:29 2 comentários
Marcadores: Música
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 20:40 1 comentários
Marcadores: Política
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 17:17 1 comentários
Marcadores: Política
Postado por Jorge Carreira Maia à(s) 10:37 0 comentários
Marcadores: Política