Sobre a segurança interna
Segundo a Lusa, o Procurador-Geral da República vai pronunciar-se na próxima semana sobre a onda de crimes violentos que se está a abater sobre o país. De facto, não há dia em que não se dê um assalto a um banco, ou a postos de abastecimentos de gasolina, ou a carrinhas de transporte de valores, para não falar do carjacking ou dos assaltos a comerciantes e a residências particulares. Estamos perante uma clara falência da política de segurança interna. Ora as questões políticas não são da responsabilidade do Procurador. Respondem por elas os ministros da Administração Interna e da Justiça. Em última análise, o primeiro-ministro. Seria curial que este, o responsável máximo pela governação do país, desse explicações aos cidadãos sobre o que se está a passar e delineasse uma política convincente que ajudasse a esbater o clima que, com a cumplicidade governamental, se foi criando. Ou será que Sócrates está à espera que seja Cavaco Silva a falar?
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