Poderes em ascensão II
Começam hoje os Jogos Olímpicos de Pequim. Mais uma vez estamos perante uma demonstração política. Se o mundo ocidental teve algumas veleidades sobre o efeito dos Jogos na abertura política da China, essas veleidades já devem ter desaparecido há muito. A China nunca leu a atribuição dos Jogos como uma forma de sedução do regime político visando uma maior democratização e respeito pelos direitos humanos. Para a China, a realização do evento é apenas a confirmação da sua força e do poderio que detém no mundo. Do Tibete às liberdades políticas, os dirigentes chineses comportaram-se sempre como se os Jogos não existissem. As olimpíadas deste ano servem para cultuar a China como uma novo deus na esfera do poder global. Devotos, convictos ou por interesse de momento, não lhe faltam.
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